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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Capítulo 29 - Tá bem né?

(Isís)
Faz horas que estamos tentando achar o castelo de Snoly, sem sucesso. Mas acabamos encontrando, Snoly disse para nos separarmos porque ela disse que é difícil encontrar a chave.
Eu não tinha entendido como seria difícil até que entrei em uma sala, onde tinha um espelho brilhante, segui até o espelho e encostei nele, a luz desapareceu e eu achei estranho, no lugar apareceu uma maçaneta, acho que ela levou a sério demais essa história de proteja muito bem.
Eu entrei e a porta se fechou, duas portas estavam depois, mas eram diferentes, uma era preta sem luz com ossos decorando - a e a outra brilhava era bonita e feita de ouro. Como eu adoro dourado tentei abrir essa porta, mas um voz disse:
- Quer ir pelo caminho mais bonito, lembre Isís, nem tudo é bonito, nem tudo é como queremos, você me disse isso há alguns anos, quando pediu pra mim cuidar disso, parecia perdida, mas eu sei que você sempre vai estar do meu lado.
- Você sabia que só eu podia encontrar a chave, eu sabia que você pensaria em algo bom.
Segui pela outra porta e tinha um escorredor de gelo, não me importo com o frio então tentei escorregar de pé, mas logo caí, a passagem me levou até um local onde eu encontrei o meu cachorro:
- Harold você está bem! - ele me reconheceu, ele é um Husky Siberiano imortal. - Você continua igualzinho meu lindo.
Ele animado veio ao meu encontro e eu fiz carinho nele:
- Como você está?
- Bem, obrigado pela pergunta. - esqueci de mencionar que ele fala.
- Então como está a vida?
- Sofrida, to sendo guardião de uma chave.
- Onde ela está?
- Aqui. - ele tirou a chave de sua coleira com a pata (esse cão é demais).
- Obrigada meu anjo, você não quer vir comigo? Estava com saudade. - abraço ele e pego a chave. Seguimos escada acima e ficamos conversando com os outros até que Alison diz:
- Com licença preciso ir ao banheiro!
Assim que ela saiu Snoly falou:
- Agora que não tem mais nada importante no castelo vamos fugir daqui, Ali é do mal, ela me atacou e... Ela trabalha pra Jean Kitty!
- É eu farejei maldade! - disse Harold.
-E estão certos meu bem, agora vocês nunca mais verão Jake e a luz do dia - quando virei vi Alison com um rosto demoníaco e cabelos pegando fogo, com uma roupa preta, um vestido preto escrito na frente "Venha morrer".

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Capítulo 28 - A nova contadora

( Thalia )
Então eu tive uma visão. Vi Mary fugindo ao meio das ondas da praia na entrada do covil, Depois vi a praia a noite e o resto dos meus amigos fugindo. Estou encarando Mary quando a luz vermelha sai de meus olhos e só preciso de alguns segundos para formar um plano.
- Eu escolho você. - aponto para Mary, que acho que está a ponto de desmaiar, mas dou uma piscada e ela sorri. Espero que ninguém tenha visto.
Somos levadas para uma sala separada dos equipamentos loucos da Pandora e Mary é acorrentada na parede. Assim que o assistente sai da sala, ela diz:
- Qual é o plano?
- Você é boa atriz? - pergunto - Por que você vai ter que fingir de morta. - ela fica me escutando - eu vou acertar uma lança em você, e já que é imortal não vai morrer.
- Não! Sério?
- Eu que faço as perguntas por aqui, mocinha - ela me dá uma olhada com uma careta e continuo falando - Então, eles vão te jogar no mar, que desemboca no sei-lá-aonde fim do covil, onde você vai usar seus poderes, salvar o resto da cambada e fugir... Espere um pouco, por que vocês não fizeram isso antes?
- Algemas anti mágica - Mary me mostrou seu pulso sangrento, e eu fiquei tão assustada que simplesmente atravessei seu corpo com a lança. Nenhum sinal de dor. Mas ela fingiu que estava morta, deslizou ao chão e eu me abaixei para dar as últimas instruções:
- Não deixe eles quebrarem seu pescoço. - ela não se mexe. Ela atua bem. Um tubo sobe em cima dela e a suga. Por uma janela posso ver seu corpo sendo jogado no mar.
Pandora abre a porta, está com uma cara meio desconfiada. Eu sorrio, tentando ganhar sua confiança. Mas ela apenas diz:
- Ela era imortal, você não é tão mais esperta que o panaca ali. - ela aponta para Joseph. - ela que pensa.
- Mas, o que vai acontecer com aquela garota, se está viva? - falo, tentando parecer que eu não sabia de nada.
- Ela vai ser enviada para uma câmara mortal de espinhos gigantes, e assim vai partir dessa pra melhor. - Ok, talvez eu não seja tão mais esperta que o panaca ali. Eu admito que eu não fazia ideia de o que havia no fim do mar.
- Você vai ser assistente de contabilidade. - diz Pandora e vai embora. Joseph começa a rir: 
- Quem é contador agora?
- É você. - respondo - Só sou a assistente. - isso não parece tão ruim quanto eu pensei. Poderia ser muito pior.
Resolvo pedir um compartimento para Pandora, afinal está ficando tarde, e não sei quanto tempo fiquei sem dormir desde que o Apocalipse começou. Mas Pandora me disse que se eu fosse mais esperta, talvez eu ganhasse um quarto. Vou ter que dormir na praia.
Isso não é tão terrível pois posso passar a noite investigando um jeito de sair daqui.
- Bem, então tchau! - digo para Joe e vou embora, mas ele puxa meu braço.
- O quê? A minha missão é ficar de olho em você, a cada segundo pra ter certeza de que você é confiável.
- Vai a merda.
- O quê?
- NADA! - depois dessa conversa super civilizada, vamos para a praia, onde já está escuro, e sentamos na areia.
- Sabe de uma coisa? - pergunta Joe
- Sei várias. - respondo - Mas fala ai...
- Eu sei que você não é do mal. Dá pra perceber. - como ele descobriu?- Sei disso porque não sou do mal e estou usando uma estratégia de confiança. Acho que você sabe como é isso.
Aposto que isso é um fingimento para que eu caia como um patinho, me entregue e eles me matem. mas alguma coisa em suas palavras me faz acreditar.
- Se eu encontrar uma saída, eu poderia fugir.... - Joe deita na areia e acho que dormiu. Fico pensando se acredito ou não nele, olhando para as estrelas, quando alguma coisa cai na água.
Corro até o mar para ver o que é.  Uma garrafa com uma mensagem.
Abro e vejo um desenho do muro ensanguentado da praia de Los Angeles, escrito :
" A estratégia para vencer o mal não é mudar o jogo. É mudar os jogadores." 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Capítulo 27 - O sumiço de um gay...

(Isís)
A gente estava indo até a Patagônia, mas primeiro levamos Carly que estava se sentindo ruim até o médico, lá tinha a uma menina lendo, mas nada de mais, comecei a falar sobre vampiros (isso sempre acalma a Carly) e a menina levantou os olhos e disse:
- Vampiros... Espera aí.... Você é Isís?
- Sim, como você me conhece?
- Eu conheço a irmã de Luca, que te conhece, ela me prendeu faz um tempo.
- Ah, ela é mesmo malvada, qual seu nome?
- Meu nome é... é... é...é...
- Tem certeza que sabe seu nome?
- Eu sei, mas a Jean me torturou até eu perder toda minha memória...
- Tente se lembrar, pra ver se podemos confiar em você. - o médico chamou Carly e ela entrou sozinha.
- Acho que é Alison. - a menina estava meio incerta.
- Tá, vamos te chamar de Ali enquanto você não se lembra direito de sua vida.
- Obrigada, você é uma pessoa legal...
- Temos um grupo muito legal.
- Acredito, então, Isís você é viva há muito tempo?
- Uns 2014 ou 2015 anos, me perdi nas contas... - ela solta uma risadinha fininha e irritante.
- Deve ter se perdido mesmo, deve ter... - ela ficou séria e falou. - Eu tenho 16 anos, a mulher tinha a minha ficha, mas alguém havia riscado meu nome... Bem, eu sei disso e que já fiz 24 pontos no braço, depois de uma cirurgia.
- Nossa, coitada de você, logo faremos você recuperar a memória.
- Como?
- Garanto que uma amiga fria minha vai ajudar. - ela faz uma cara de "Hã?!" - Ela é um princesa, do gelo.
- Ah, agora entendi... Parece que vocês são uma equipe bem unida.
- Somos, mas o nosso cérebro afundou num abismo, uma componente de nosso grupo chamada Thalia, era minha melhor amiga, mas me disseram que ela está viva, também tenho outras como a Julieta, uma fada e Jolie, uma sereia.
- Legal! Eu queria ser sua nova amiga, sei que nunca preencherei o espaço de Thalia, mas me ajude, eu ficarei sempre do teu lado.
- Então, ela tá na equipe? - perguntou Carly me assustando e a Ali também.
-Sim, está! - digo fazendo ela sorrir de orelha a orelha - Vem vamos, estamos indo pra Patagônia com um feitiço que faz a gente atravessar um portal e estar lá.
- Tudo bem, vamos. - ela parecia ser bem legal.
Chegamos lá fora, Carly contou que estava tudo bem. Depois, apresentei Alison, todos gostaram dela, então seguimos pelo portal até a Patagônia. Quando chegamos lá havíamos caído em um porão velho e escuro, o que o transforma automaticamente em assustador.
- Onde nós estamos? - pergunta Carly.
- Eu sei, aqui é onde guardam os zumbis sequestrados do meu reindo, FOGE CAMBADA. - gritou Snoly.
Snoly e nós corremos até uma escadaria ela subiu primeiro, depois nós. Fechamos a porta e então perguntei:
- Espera aí, cadê o Jake?
- Ele entrou comigo no médico lembra? - diz Carly
- Não você entrou sozinha...
- Mas eu vi ele conversando comigo, como... como... como isso é possível?
- Talvez algum feitiço poderoso! - exclama Ali.
- É! - diz Snoly - Conheço alguns que manipulam mentes de pessoas, animais e vampiros. Como por exemplo, a pessoa lançou um feitiço em você pra você não ver ele e não ver Carly conversando sozinha ou com o Jake se realmente ele estivesse lá.
- Putz, pode ser mesmo... - digo. - Mas quem seria forte o bastante para poder me manipular?
- Eu tenho um livro, vou ir pegar.
- Tem certeza que quer ir sozinha? - pergunto. - Ainda não estamos no castelo, estamos no depósito, qualquer um pode entrar ou sair daqui.
- Eu sei Is, eu sei, vou com a Ali, já que somos as novas no grupo.
- Tem certeza?
- Sim...
- To falando com a Ali!
- Ah sim, eu tenho ela pra me proteger. - Ali diz com receio mas logo segue ela pelo corredor.
(Snoly)
Eu e Ali passamos pelos corredores, correndo e ela me disse que Jean Kitty havia sequestrado ela, eu me lembro dessa aí, a Is me falou algo sobre ela.
Entramos dentro da salinha dos livros enquanto eu tentava achar os livros notei que Ali não estava mais lá. Chamei o nome dela, mas eu ouvi os barulhos de alguém correndo atrás de mim. Saí correndo até a outra porta, que se fechou como mágica atrás de mim, comecei a gritar e então ouvi passos atrás de mim.
(Isís)
Snoly correu e pulou da escada assustada:
- Minha nossa, o que aconteceu? - disse eu, assim que vi Snoly caída no chão sangrando e chorando assustada. - E cadê a Alison?
- Ela.. ela...
- Eu não acredito que ela fez isso! - disse Ali chorando ao chegar ao lado de Ly (Snoly). - Jean Kitty nos atacou, acho melhor sairmos daqui e levarmos Snoly até um hospital.
Assim que nós chegamos no hospital, Julieta entrou na sala com Ly, para ver o que o médico ia dizer. Ali me olhou e disse antes de sair com Jolie pra encontrar um hotel:
- Diz pra Ly que eu mando melhoras...
- Digo sim!
Ela começou a andar e como um fantasma, ou melhor parecendo um, atravessou o corredor... Fiquei ali até Snoly acordar.


Capítulo 26 - Então ai está a cambada....



( Thalia )

O lugar lá era horrível. Pra falar a verdade, eu gostaria de ser a "garota bomba" nesse momento e ser arremessada pra fora desse buraco. Entro dentro da caverna com Joe ( sim, eu dou apelidos. Problem? ) Lá não era tão escuro quanto parecia. Vi muitas malvadas conhecidas lá. Patrícia Vômito, a prostituta que eu nem sei o nome, Charlotte(a plagiadora de cores de cabelo de Bernadete)...
A cara da prostituta foi a mais imperdível, principalmente quando Joe disse:
- Gente, essa aqui é a... bem não sabemos o nome dela, então chamem ela de Alison!
A maioria delas me olhou com uma cara de idiota, como se me reconhecesse. Pensei em quebrar o gelo falando algo do tipo " Oi, tudo bem? Vocês parecem super legais!" Mas como isso não soa nem um pouco maligno, resolvi falar, de uma maneira que me fizesse parecer durona:
- E ai, macacada? - ótimo. Agora sim eu estraguei tudo. Entre as milhões de coisas idiotas que as pessoas podem falar para ganhar confiança, esse está no ranking das 10 piores. Fazer o que? Eu e  minha insanidade mental.
Todas respondem com um oi, o que me deixa surpresa. Então Patrícia dá alguns passos à frente, e sinto meu coração parar.
- Olá, querida. Sabia que eu tinha uma amiga muito parecida com você? - alguém me segure. Acho que estou desmaiando - Bem, me se você fosse ela , com certeza já teria tentado nos matar. Bem vinda ao lado negro!
- Valeu. - respondo - O melhor lado de todos. - isso a faz sorrir, acho que estou conseguindo, até que Charlotte começa com suas teorias da desgraça que me dão vontade de dar um soco no meio daquela fuça nojenta. ( ou puxar os cabelos coloridos da discoteca da década de 70)
- Não podemos confiar nela! - ela grita - Venha e prove que é boa, garota . Ela é uma recém chegada. Acordem Babysss!
Affs, que mania é essa das vilãs ficarem nos chamando de "Babys". Eu não sei elas, mas eu realmente não curto o Justin Bieber.
Então aparece Pandora, e tenho que resistir ao impulso de pular nas suas costas e gritar " MORRA DEABO"
- Ela vai provar sim. - ela fala e aponta para minha direção - Vocês dois, venham aqui.
Pandora me dá uma lança e me faz ficar esperando no lado de fora de uma salinha. Pergunto à Joe pra quê isso.
- Provavelmente você vai fazer o teste de morte. - ele responde - Você entra lá e mata uma pessoa. Ai elas decidem que podem confiar em você.
- Você também fez esse teste? - pergunto.
-Sim, mas a pessoa era imortal. Me acharam idiota por não ter pensado grande o bastante a acabei sendo o contador.
Tive um ataque de risos imediato. Até o garoto que me deu a primeira impressão de ser um gorila sorriu. Dever ter sido por causa da minha cara totalmente débmental.
- Contador? - consegui falar quando reuni ar o suficiente. Ele para de rir bruscamente.
- Sim, e eu odeio a po**a do trabalho.
- Eu imagino como deve ser trabalhar de (shuashuashua) contador para um bando de vadias loucas que passam o dia falando " Olá babysssss"
Ele sorri um pouco e começo a achar que estou conseguindo conquistar a confiança desse bando de maníacos, quando Pandora aparece e nos manda entrar. Não posso acreditar, mas vejo Mary, Grover, Bella e Missie.
Um sentimento terrível de culpa me invade por ter me esquecido completamente deles, como se fosse magia negra. Como alguém poderia não perceber o desaparecimento de 4 pessoas?
- Você escolhe alguém e mata. - fala Pandora - Boa sorte.
Não quero matar nenhum deles. Sinto vontade de sair empurrando todo o mundo e fugir. Será que suicídio é uma opção?